Sempre houve necessidade de levar água dos rios ou das nascentes até aos centros habitacionais, principalmente aos palácios. Não havendo nesse tempo nem conhecimento suficiente da física dos líquidos e do princípio dos vasos comunicantes nem a criação de canalizações adequadas, a solução era a construção de aquedutos (= condutas de água) em pedra que conduziam a água até ao local necessário.
Aqueduto de São Sebastião, Coimbra
É um aqueduto de pequenas dimensões, tendo em conta outros existentes em Portugal. O Aqueduto de São Sebastião deve o seu nome ao rei desaparecido e foi pensado pelo engenheiro Filipe Terzi para que levasse água da zona alta de Coimbra para uma colina em frente. Com apenas um quilometro de extensão, o Aqueduto de São Sebastião, original do século XVI, viria a sofrer fortes alterações em 1960, mantendo-se 20 arcos assentes em pilares.
Aqueduto de Óbidos
Aqueduto de Óbidos ou da Usseira. É, aliás, neste lugar que a estrutura tem início, prolongando-se por 6 km até Óbidos. Foi D. Catarina da Áustria, casada com João III, quem ordenou a sua edificação numa tentativa de modernizar a vila que passaria, assim, a ter, pela primeira vez, abastecimento de água.
Na data da sua construção, em 1573, o aqueduto terminava em plena Praça de Santa Maria no chafariz monumental. Da totalidade do percurso, apenas metade é visível uma vez que os restantes 3 km são subterrâneos.
Aqueduto da Água de Prata, Évora
Destaca-se na paisagem assim que chegamos a Évora. Foi inaugurado em 1537 e, apesar da sua grandiosidade, levou apenas seis anos a ser construído, pela mão do arquiteto Francisco de Arruda. Estende-se da Herdade do Divor, local onde ainda hoje se alimenta, e percorre 18 km até ao centro da cidade eborense. Monumento Nacional desde 1910, foi mandado construir por D. João III.
Uma excelente forma de conhecer de perto esta grandiosa obra de engenharia é efetuando o Percurso da Água de Prata, um caminho ambiental que o leva ao longo de mais de 8 km, sempre junto ao Aqueduto.
Aqueduto da Amoreira, Elvas
Continuamos no Alentejo e num outro aqueduto cujo projeto foi da autoria de Francisco de Arruda. Foi também D. João III quem solicitou a sua construção, na primeira metade do século XVI, uma vez que o abastecimento de água a Elvas era bastante deficitário.
O aqueduto começou a ser construído a partir do lugar da Amoreira — daí o seu nome — mas só ficaria concluído quase um século depois, com a chegada à Fonte da Misericórdia, no centro de Elvas.
No total, o Aqueduto da Amoreira tem praticamente 8 km, quase 850 arcos e diversas torres com 30 metros de altura.
Tal como o Aqueduto da Água de Prata, também está classificado como Monumento Nacional e é parte integrante da Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações que, em 2012, foram classificadas Patrimônio Mundial da UNESCO.
Aqueduto das Águas Livres, Lisboa
É, de facto, uma notável obra de engenharia. Estamos a falar de um total de 58 km de extensão, contando com o troço principal e vários secundários que traziam para a capital a água de 60 nascentes.
Para que houvesse verba para a sua construção, D. João V instituiu um imposto especial — o Real de Água — sobre alguns produtos de primeira necessidade, como a carne e o azeite. Para desenvolver o projeto do Aqueduto das Águas Livres, que resistiu ao terramoto de 1755, o rei contratou Manuel da Maia e Custódio Vieira.
A parte mais emblemática do aqueduto é a que avistamos em Alcântara, numa das entradas na cidade. Quase um quilometro de comprimento e 35 arcos, incluindo o maior arco em ogiva de pedra do mundo. A arcaria é visitável, tal como os reservatórios da Mãe d’Água e Patriarcal.
O NIF em Portugal é um dos documentos mais importantes que deve ser solicitado ao realizar a mudança para o país. Ele será o seu número de contribuinte português e responsável por registrar toda a sua atividade tributária no país. Assim como o CPF no Brasil.
Primeiramente, em Portugal existe qualidade de vida, principalmente quando comparamos com o Brasil. Assim, os brasileiros aposentados que aqui vivem desfrutam de uma vida tranquila e segura, ao saber que pode passear livremente na rua sem perigo.
A Praça do Rossio em Lisboa, também conhecida como Praça Dom Pedro IV, é uma das mais lindas e antigas praças da capital portuguesa que você precisa conhecer. O local está sempre cheio: turistas, famílias, jovens e casais que amam passear na praça e nesta época de Natal fica ainda mais bonita e atrativa para tirar lindas fotos.